quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Exercício!!!!!

Os temas citados nas postagens (Etnocentrismo, Segregação Racial, Branqueamento, Questão Indígena e Determinismo Biológico e Geográfico), de certa forma são relacionados entre si. As consequências dessas ideias também se cruzam. Estabeleça a relação entre os temas e crie de acordo com os conteúdos e suas concepções soluções para as consequências que podem acontecer a partir desses movimentos.

Comenta aí sua resposta!

Determinismo biológico e geográfico

O determinismo biológico é caracterizado por defender que as características sociais, econômicas, culturais de determinado povo são provenientes de fatores biológicos. Pertencer a uma etnia, nacionalidade ou grupo específico, significaria que todos os indivíduos teriam as mesmas características.
Dizer que os japoneses são mais inteligentes do que a média, é um exemplo de determinismo biológico, pois a partir da nacionalidade são impostas características para o grupo, nesse caso, que todos são inteligentes. A partir dessas noções, surgiu uma ideia de “superioridade ou inferioridade” de povos. Determinados povos seriam superiores à outros pois possuem uma seleção de características  ditas genéticas.   
                O determinismo geográfico defende que os aspectos naturais do local onde o indivíduo está localizado seria o fator determinante.  Ter origem de determinado lugar, seria o fator que ditaria as características da pessoa, e de certa forma há uma generalização dos indivíduos que são de uma mesma região.
                Um exemplo de determinismo geográfico é dizer que todos os que moram em regiões de favela são criminosos, bandidos, drogados, ligados à traficantes. Diante da região são impostos comportamentos generalizados, nos quais uma minoria que é mais “conhecida”, determina as características de todo o resto do povo.
                O determinismo biológico e o determinismo geográfico são ideias que muitas vezes não condizem com a realidade. Se fosse assim, todas as mulheres brasileiras seriam prostitutas e todos os homens seriam jogadores de futebol. Ou, determinada pessoa é extremamente rica porque nasceu na Suíça.
                O homem pode sim ser influenciado pelo meio em que convive, mas isso não deveria determinar por completo as suas características. Cada um possui suas próprias peculiaridades, seus valores, seus costumes e não devem ser universalizados. O mundo não é feito de um tipo de pessoa, com características pré-determinadas, um é diferente do outro. A diferença é importante, se não fosse, seria melhor sermos máquinas.


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 -Armestrong





Referências
http://www.clickescolar.com.br/determinismo-geografico.htm
http://www.clickescolar.com.br/determinismo-biologico.htm

A questão indígena no Brasil

Hoje há cerca de 400 a 500 mil indígenas naturalizados brasileiros, não é constatado nenhum “índio brasileiro”, apenas naturalizados que convivem em grupos étnicos. Esses grupos são nada mais que “formas de organização social em populações cujos membros se identificam e são identificados como tais pelos outros, constituindo uma categoria distinta”. Eles estão concentrados em algumas regiões do país como o Amazonas, Nordeste, Centro Sul e no estado do Mato Grosso do Sul. Nas grandes faculdades do nosso país há um grande número de indígenas cursando diversos tipos de graduação. As tribos têm suas próprias regras, as quais sua população deve seguir com rigor, a justiça é estabelecida por tais. Já houve um grande número de ocorrências por agressão, estupros e roubos cometidos com índios, algumas tribos acreditam que eles têm o dever de fazer a sua justiça, o que acaba criando mais conflitos. Isso acontece porque muitos brasileiros são desinformados e acabam cometendo erros sem explicações. Os indígenas se sentem descriminados por sua cor e raça, isso acontece com 11% da população, 30% já sofreu algum tipo de descriminação e afirmam que é um comportamento recorrente, muitos estão a procura de ajuda psicológica para procurar alguma saída ou refúgios, alguns conseguem passar por cima, outros acabam até entrando em óbito ou caindo em depressão. Há grandes grupos que procuram se pronunciar em manifestações, entrando em meios políticos para apresentar suas ideias e seu trabalho, sempre em busca do reconhecimento e da sua valorização.
45% já foi descriminado, 18% de vez em quando ,6% quase sempre, 6 % sempre, entre a população nacional 4%, 1% e 1% respectivamente. Quase dois terços (61%) não sabem responder quantos indígenas tem no Brasil, 12% dizem que tem mais de 10 povos ao total, 13% dizem que tem de 10 a 50 povos, 12% diz que tem mais de 5 povos. Isso mostra a quantidade de desinformados.

 O número crescente de indígenas em faculdades brasileiras é um enorme ponto positivo para a cidadania e desenvolvimento do país. O preconceito foi o ponto  que mais foi abordado e significativo para todos, com a entrada de índios houve mais aprendizado, solidariedade e conscientização da população em saber respeitar e entender que qualquer pessoa pode entrar em uma universidade. Também aconteceu grande discussão sobre as cotas para índios e aborrecimento por parte de alunos.



http://www.enfpt.org.br/sites/default/files/styles/media_gallery_lightbox/public/indigenaselula_0.jpg?itok=SUlZtg9m




-Isabela





Referências
www.brasilescola.uol.com.br

www.enfpt.org.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Branqueamento

Entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, originaram em várias partes do mundo as teses eugenistas, isto é, aquelas que defendiam um padrão genético superior para a raça humana. Essas teses defendiam a ideia que o homem branco europeu tinha o padrão de melhor saúde, maior beleza, e maior competência civilizacional em comparação as demais raças, como a negra(africana).
Nesse período, alguns intelectuais brasileiros  incorporaram essas teses e delas surgiram outras, por sua vez, “aplicável ao contexto  relacionado ao Continente Americano: a “tese do branqueamento”.                                                                                                                    A defesa do branqueamento, ou melhor, embranquecimento,  tinha como principal ponto de partida o fato de que, a miscigenação brasileira os descendentes de negros deveriam ficar mais brancos a cada nova geração, ou seja, arrancar o negro da nação brasileira. 
O antropólogo e médico João Baptista de Lacerda foi um dos principais expoentes da tese do embranquecimento entre os brasileiros, participou em 1911 do Congresso Universal das Raças, que ocorreu em Paris na França. Reuniu intelectuais de todo o mundo com os temas relacionados ao racialismo, e das relações dos processos civilizatórios. Lacerda apresentou um artigo em português  que defendia a miscigenação como algo positivo, no Brasil, por conta da sobreposição da raça branca sobre as outras, a negra e a indígena.
Várias correntes influenciaram Baptista e outros defensores do eugenismo pelo mundo, como o “determinismo” de Henry Thomas Buckle e o “darwinismo social”. Eram utilizadas para justificar a fase do Neocolonialismo.
No Brasil  a eugenia teve um significado diferente ao adotado na Europa: enquanto os europeus acreditavam que a miscigenação era uma degeneração das raças e que teria consequências ruins para a evolução da espécie humana, no Brasil havia a intenção de branquear a população, através da mistura, para que as próximas gerações fossem todas brancas, num período mínimo de 50 anos até um período máximo de 200 anos. A população dos mestiços eram classificados pelo seu grau de branquitude:quase-branco, semi-branco ou sub-branco. No cruzamento do branco com o negro, necessariamente, contava-se com o “clareamento” progressivo e permanente da pessoa, mas jamais se contava com a suposição de que a mestiçagem poderia gerar o “enegrecimento” da população.

São Paulo foi a cidade em que o branqueamento mais funcionou, isso se deve ao fato de que a população era levada a crer que o seu desenvolvimento social, econômico e intelectual seria melhor quanto mais branca fosse. A política era aceita e inclusive pelos afrodescendentes da época.



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Referências
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1454-6.pdf

http://racismo-cientifico.weebly.com/branqueamento-no-brasil.html

domingo, 30 de outubro de 2016

Segregação Racial


Como o próprio nome diz segregar é o ato de isolar, separar uma pessoa das demais e como é segregação racial, é separar uma pessoa por causa de sua cor. Isso ocorre por indivíduos que impedem que outros usufruam da vida somente por causa de sua cor e diante disso são excluídas pelas outras pessoas, não podendo praticar o que é de seu direito. Isso ocorre quando uma camada, que nesse caso é a dos brancos, acha que tem o domínio sobre a classe dos negros, e com isso os negros são proibidos de fazer atividades que todos temos o direito de fazer com votar, casar com pessoas brancas ou frequentar lugares onde brancos frequentam com escolas, bancos, mercados, praças, etc.
Um grande exemplo de segregação racial foi o apartheid que ocorreu na África do Sul, onde todos os negros sofriam discriminação e assim criaram leis para que esses não frequentassem os mesmos lugares que os brancos. Somente depois de algum tempo a luta contra esse movimento foi vitoriosa.
Outro grande exemplo de segregação racial ocorreu nos Estados Unidos, onde também foram criadas leis contra os afrodescendentes e assim ocorriam várias injustiças contra eles. Um exemplo disso é que nos transportes públicos os negros eram obrigados a sentar na parte de trás do ônibus.
Antigamente esse preconceito existia de forma mais frequente, mas ainda hoje em dia existem pessoas que discriminam outras por causa somente de cor de pele. Essa separação é a pior que existe pois todos somos iguais e não devemos julgar o outro. Isso deve acabar o mais rápido possível.
Na charge a seguir podemos perceber um pouco sobre a segregação racial. O autor faz uma crítica ao sistema de cota que na qual as pessoas mesmas dizem que precisam de  por causa de sua cor de pele mas isso é o que menos importa pois todos somos iguais por dentro.

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                                                                                                                                -Felipe




http://migre.me/vmRZH




quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Etnocentrismo

       
Etnocentrismo - provém do grego ethnós-eosraçapovo + centrismo.

              O etnocentrismo é conceituado como uma visão no qual um grupo é o centro de tudo, sua cultura, seus costumes, crenças, formatos, definições, são o modelo correto, o modelo bom. Trata outras culturas como sem valor e até mesmo erradas. Por vezes a origem do etnocentrismo pode ser ligada à herança cultural, recebida dos nossos antepassados e também do meio social em que vivemos. 
                Quer um exemplo? Quando se fala em Europa, desde tempos mais antigos, lembra-se do costume de não tomar banho diariamente. Certamente para um brasileiro, acostumado com pelo menos um banho ao dia, isso soa estranho. Mas as circunstâncias são outras não é mesmo? Brasil, um país tropical, marcado pelas altas temperaturas e pela abundância de água. Europa, continente mais frio, onde abundância de água é sonho. O etnocentrismo evidentemente não passa longe de todos nós. 
              A supremacia da raça ariana que Hitler defendia com unhas e dentes também é um exemplo de etnocentrismo. Enquanto os arianos eram engrandecidos, judeus eram dizimados apenas por não serem arianos, porque sua cultura era diferente.
              O etnocentrismo causou e causa muitas sequelas em nossa sociedade. Podemos não prestar atenção, mas temos heranças etnocentristas em nossa cultura. Os negros trazidos como escravos para o Brasil, eram vítimas desse processo, que simplesmente apagava as origens desses povos dominados para tratá-los como mercadoria. Eram considerados, inferiores, primitivos, por isso mereciam que fossem dominados. No neocolonialismo o continente africano, feito colonia europeia, foi extremamente explorado, mesmo que não fosse escravizado, pois eram considerados apenas como mais uma peça que constituiria a ascensão dos países europeus.  
                Se não houver o respeito entre as culturas, não será possível conviver em sociedade. A intolerância, o preconceito, são frutos do etnocentrismo, e a partir deles conflitos podem ser gerados. Enquanto a sociedade não entender que deve haver o respeito entre os diversos povos, diversas culturas, que todos podem conviver e também ter um intercâmbio entre si, o mundo vai ser dividido. Mas o processo de conscientização deve começar a partir de nós mesmos. O etnocentrismo não passa longe de cada um, ele está bem perto e se fizermos um esforço, podemos começar a mudar nossa realidade!


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                                                                                                                                    -Cris


http://sociologiaemrede.blogspot.com.br/2011/04/etnocentrismo.html
http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm
https://www.priberam.pt/dlpo/etnocentrismo

                 

Quem somos?


                                                        Oi gente!!!! 
      Nós somos os Jovens Estudantes!! Somos um grupo de cinco amigos, estudantes da 2ª série do Ensino Médio. Estamos fazendo um trabalho de Sociologia com esse blog e estaremos postando duas vezes na semana, algumas reflexões sobre diferentes temas. 
      Esperamos que aproveitem o conteúdo!! 




Cristiane, Isabela, Armestrong, Iricson, Felipe




Iricson, Felipe, Armestrong, Isabela, Cristiane